terça-feira, 19 de julho de 2011

INSTITUTO LIBERAL BEATO JOSÉ DE ANCHIETA E O ECUMENISMO ANTICATÓLICO!

Encontro de Leigos do Instituto Beato José de Anchieta

Texto abaixo retirado de uma formação do Instituto de Teologia para Leigos Beato José de Anchieta da Diocese de Santos. Esta é a caricatura e a personalidade dos santos e mártires liberais de nossos tempos!  O exemplo dos diáconos, protomártir Estevão, com certeza não reconheceria tal pregação como católica!


Queridas alunas e alunos!
Para reflexão!
Abraços!
  Diác. Ernesto


REFLEXÃO PARA A PAZ *
                                                                                             
                                                                         
... O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica na superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
 
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e de cada uma das tradições de fé.
 
Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno, ou se Deus é a favor ou contra a prática do homossexualismo, ou mesmo, se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
 
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Alá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir, enquanto outros, e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio, através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
 
Mas quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais agregam pessoas, aproximam os diferentes, fazem com que os discordantes no mundo das crenças se dêem as mãos, no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião...

*  Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico.

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Objeções:

Alguns, romanticamente, pensam que Cristo é contra a guerra, e só querem a "paz". Uma paz que seria simples ausência de luta, fazendo de Jesus um pacifista. Ora, o Evangelho apresenta uma visão completamente oposta a esse pacifismo sentimental, que é essencialmente injusto.
Nosso Senhor preveniu que por causa dEle haveria muitas divisões e lutas.
Já quando Ele foi apresentado no Templo, quarenta dias após o seu nascimento, o profeta Simeão disse a Nossa Senhora: "Eis que este menino está posto para ruína e ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição" (Luc. II, 34).


E o próprio Cristo nos disse:
"Julgais que vim trazer a paz à terra? Não, vos digo eu, mas a divisão; porque de hoje em diante, haverá numa casa cinco pessoas, divididas três contra duas, e duas contra três. O pai contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora, e a nora contra a sogra" (Luc. XII, 51-53).

E em São Mateus se acha o mesmo texto sobre o qual você me consulta:

"Não julgueis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas a espada. Porque vim separar o filho de seu pai, e a filha de sua mãe, e a nora de sua sogra. E os inimigos do homem serão os seus próprios domésticos" (Mt. X, 34-36).

Qual a razão dessas profundas divisões trazidas pela doutrina de Cristo, que separará até mesmo os parentes mais chegados? É que a verdade atinge o mais profundo do homem. E, da adesão ou repulsa da verdade trazida por Cristo, nascem essas divisões. O homem, que prefere gozar a vida, não tolera a verdade de Cristo, e então procura combatê-la. Os que querem fazer antes de tudo, a vontade de Deus, aceitam a verdade anunciada por Cristo, e querem fazer a sua vontade, colocando o servir a Deus acima até do amor aos parentes. Os que querem fazer a sua própria vontade, rejeitam a verdade ensinada por Cristo, e procuram combatê-la. Daí, as divisões. Dai, a guerra continua, na História, entre os filhos de Deus e os filhos do demônio.Essa é a guerra trazida por Cristo. Exatamente como foi predito no Gênesis, quando Deus disse, ao amaldiçoar a serpente:

"Colocarei inimizades entre ti (o demônio) e a mulher (a Virgem Maria), entre a tua raça (os filhos do diabo) e a dela (os filhos de Nossa Senhora), e Ele mesma te esmagará a cabeça" (Gen. III, 15).

Isto é o contrário do que ensina o liberalismo, triunfante, hoje em dia. O liberalismo, seguindo as mentiras pregadas por Rousseau, considera que o homem é bom, sem ter nenhuma inclinação para o mal e para o erro. Para Rousseau, não haveria pecado original, e, conhecendo a verdade, o homem a aceitaria sempre. Ora, é o contrário disso que acontece. Normalmente, o homem não gosta da verdade, porque ela lhe traz obrigações. A mentira é cômoda. A mentira não nos obriga a nada. Servimo-nos dela como de uma escrava, enquanto nos é conveniente. Desde que a mentira não nos convenha mais, nós a expulsamos, denunciando a sua falsidade.A verdade é nossa rainha, que nos impõe obrigações. Por isso, resistimos à verdade. E preferimos a mentira. Dai a verdade de Cristo ter produzido tanto ódio contra Ele. Na história, Cristo estabeleceu a sua Igreja para ensinar a única verdade, e contra ela o demônio suscita sempre heresias, calúnias e mentiras. Por isso, a Igreja é chamada militante, e não pacifista.

Por isso, Cristo instituiu um sacramento, o Crisma -- que nos torna soldados de Cristo. É para seus soldados, para aqueles que compreendem que o crisma deve ser vivido na luta pela defesa da Fé que Cristo deixou a espada. E a espada que Ele nos deixou não é para fazer tricô. É para combater. Porque só o combate para estabelecer a verdade e a justiça impõe a ordem, e só com a ordem e a justiça existe a paz. A paz é obra da justiça. Opus justitiae, pax . Justiça e paz se beijaram (Sl.LXXXIV, 11) por que uma não existe sem a outra. E a justiça só se estabelece, muitas vezes, com o uso da espada. A espada da verdade.



Hoje só se fala em paz. Mas é a paz dos maus, fundada na injustiça. Cabe então muito aos que hoje falam de paz o que o profeta Jeremias dizia dos maus sacerdotes de seu tempo, que causaram a guerra e a destruição de Jerusalém:
"Eles curavam as chagas das filhas de meu povo com ignomínia, dizendo: Paz, paz, quando não havia paz" (Jer. VI, 14).

Porque "Não há paz para os ímpios, diz o Senhor Deus" (Isaias, XXII, 57, 21).

Texto retirado do site
montfort.org.br

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